Produção

O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo e cultiva duas espécies de café: Coffea Arabica e Coffea Canephora. O primeiro é o café arábica, demandado em blends de alta qualidade, o segundo é o café robusta, também conhecido como conilon no Brasil e utilizado na indústria de café solúvel.

Segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o parque cafeeiro nacional é estimado em 2,25 milhões de hectares e compreende um universo de cerca de 290 mil produtores, a maioria pequenos, que estão espalhados por aproximadamente 1.900 municípios.

No ano passado, o Brasil colheu 42,3 milhões de sacas de 60 quilos e registrou um recorde de exportações de 36,80 milhões de sacas – crescimento de 1,3% em comparação ao ano anterior. A produção de café arábica foi de 32,05 milhões de sacas e a de café conilon totalizou de 11,19 milhões de sacas. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produtividade média por hectare é de 22,49 sacas.

As lavouras cafeeiras estão presentes em 15 Estados brasileiros: Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rondônia e São Paulo. Características de solo, altitude, amplitude térmica e clima são determinantes para a qualidade da bebida na xícara, por isso é comum ouvir que existe diversos Brasis dentro do Brasil.

O café terá peculiaridades específicas quanto de aroma, corpo, acidez e doçura dependendo do local e das particularidades de relevo de onde é produzido. Por conta da dimensão territorial do Brasil, é comum um mesmo Estado ter diferentes tipos de café. Minas Gerais é um exemplo. O Estado concentra 50% da produção nacional do grão e possui as seguintes regiões produtoras: Cerrado Mineiro, Mantiqueira de Minas, Sul de Minas, Chapada de Minas, Matas das Minas, Cerrados de Minas.

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Fonte do mapa: BSCA