De acordo com o 4º levantamento da safra 2021 de café, divulgado hoje pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil produziu um volume total de 47,716 milhões de sacas de 60 kg de café beneficiado, apontando uma diminuição de 24,4% em relação ao resultado apresentado na temporada anterior.

Os efeitos fisiológicos da bienalidade negativa, observados em diversas regiões produtoras neste ciclo produtivo, bem como as condições climáticas adversas de seca em muitas localidades, influenciaram diretamente nas lavouras, tanto para a redução do rendimento médio, quanto para a diminuição da área em produção.

Além disso, houve a ocorrência de geadas em junho e julho – embora com pouca interferência nesta safra –, que impactaram as lavouras de café em produção e em formação.

A área em produção também sofreu redução em relação à safra 2020, totalizando 1,808 milhão de hectares, 4% menor que na temporada cafeeira anterior.

A estimativa para a produtividade média neste levantamento foi estimada em 26,4 scs/ha, contra 33,5 scs/ha do ciclo 2020, indicando redução de 21,2%.

O café arábica, espécie mais influenciada pela bienalidade, iniciou a safra com um ciclo negativo para grande parte das regiões produtoras. O rendimento estimado no quarto levantamento ficou em 21,9 scs/ha, uma diminuição de 31,9% na comparação com o resultado obtido em 2020.

O café canéfora (robusta + conilon) é mais rústico e, por isso, possui algumas vantagens sobre o arábica, como ciclo bienal menos impactante, apresentando menores variações na produção quando comparado ao arábica. De maneira geral, a produtividade dessa espécie, em 2021, está estimada em 43,4 scs/ha, 12% superior à registrada na safra passada.

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