O Instituto Pensar Agro (IPA) realizou, nesta terça-feira, 22 de janeiro, Assembleia Geral Ordinária. Na oportunidade, foi eleita a nova diretoria do fórum, que será presidido por Alexandre Pedro Schenkel.

Também compõem o Conselho de Administração Bartolomeu Braz Pereira (1º Vice-Presidente), Marcos da Rosa (Vice-Presidente Secretário), Luiz Antônio Beltrati Cornacchioni (Vice-Presidente Tesoureiro) e Marcelo Weyland Barbosa Vieira (2º Vice-Presidente Tesoureiro).

Elegeu-se, também, o novo Conselho Fiscal, composto pelos titulares Eduardo Luis Leão de Sousa, André Meloni Nassar e Natalino Yassushi Shimoyama e pelos suplentes Tânia Regina Zanella, Marcelo Costa Martins e Júlio Cézar Busato.

O presidente e o diretor geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Nelson Carvalhaes e Marcos Matos, respectivamente, que estiveram presentes no encontro, relataram que o tema central apresentado pela nova diretoria foi a questão da tributação sobre o agronegócio nos Estados.

A esse respeito, as entidades que compõem o IPA assinaram uma carta manifestando preocupação conjunta com a sobretaxação do setor produtivo, sinalizada neste começo de ano pelo governo de Mato Grosso, o que, caso confirmado, afetará todas as cadeias, desde produtores rurais, empresas compradoras, agroindústrias e exportadores, além de trazer um resultado negativo a todo o país.

“Elevar a carga tributária sobre a produção de bens primários solaparia o setor mais importante da economia brasileira, o agronegócio, que além de garantir, com folga, a segurança alimentar do país, exporta para importantes mercados consumidores asiáticos e europeus. O campo gera ¼ dos empregos formais e ¼ do PIB brasileiro, ou seja, produz riqueza e bem-estar social”, destaca trecho do documento.

Medidas como esta são danosas ao setor, tendo em vista a situação atual de endividamento dos produtores causada por problemas com a comercialização e também com a redução da produção devido ao clima e a situações adversas.

Vivemos um momento em que é necessário reconhecer o setor mais importante para a economia do Brasil, que é o agronegócio, e não criar barreiras tarifárias capazes de provocar o encarecimento dos produtos e elevar a inflação e o custo da cesta básica à população. Por isso assinamos essa carta para que a medida não tenha andamento.

Confira o conteúdo do documento assinado pelas entidades do IPA. 

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